Meu gatinho tem problemas renais. E agora?

Não é nada fácil descobrir que nosso pet está dodói. Mas, com os cuidados certos, é possível prolongar a vida deles com muita qualidade, e eu digo isso por experiência própria.

Esse é o Tom. No dia 28 de abril de 2014 descobrimos que ele tinha um problema renal muito grave. Os sintomas que notamos foi o emagrecimento (ele emagreceu muito, em questão de 15 dias) e assim que o exame de sangue chegou até a minha veterinária, ela descobriu que a CREATININA, uma substância que indica insuficiência renal, estava muito elevada. (Você pode ler mais sobre doença renal clicando em "CREATININA" acima).

O estágio em que meu gato se encontrava era o mais grave de todos. O nível de insuficiência renal era elevado demais, e ele precisaria passar por uma hidratação por soro subcutâneo todos os dias a partir daquele dia. Eu não imaginava como seria difícil fazer tudo isso, mas com a graça de Deus, eu com muita força de vontade minha e da minha família, nós conseguimos fazer o Tom viver por 7 meses, com bastante qualidade de vida.

Entenda que na situação em que meu gato se encontrava, não tinha muito o que fazer. A minha veterinária não sugeriu sacrificá-lo a princípio, Muito pelo contrário, ela deu total apoio para que conseguíssemos tratá-lo e mantê-lo bem, atendeu ele várias vezes sem consulta marcada, nos socorreu por telefone e eu sou muito grata a ela, por tudo que ela fez pelo meu bebê e faz pelos meus gatinhos que estão comigo. No final da postagem, vou colocar o nome do PET SHOP onde ela trabalha, com telefone e o endereço. E não, ela não me pagou para fazer isso. Essa indicação se dá por conta da minha total gratidão à ela!

Após muitas complicações, e quando ele parou de responder ao tratamento de soroterapia, decidimos sacrificá-lo com muita dor no coração. Ele já não comia, as patas inchavam toda vez que tentávamos dar o soro nele e infelizmente, ele já não tinha qualidade de vida nenhuma. Foi só então que a eutanásia foi sugerida para nós, e por todas as coisas boas e momentos lindos que tivemos com o Tom, no dia 13 de novembro de 2014, decidimos sacrificá-lo. Eu estive ao lado dele e confesso que foi um dos momentos mais tristes da minha vida, mas depois, senti um alívio muito grande porque sabia que ele tinha sido liberto de toda dor e sofrimento que estava passando. Bom, com essa história, adquiri muita experiência com um gato renal. No próximo post, darei dicas para quem está enfrentando uma situação parecida, pois acredito que compartilhar histórias pode dar força e animar donos de gato que estão na mesma situação.

Em memória do meu amado Tom. Me proporcionou 16 anos de muita alegria e amor, meu companheiro de traquinagens na infância, companheiro de estudo ao crescer e hoje, minha inspiração para escrever. Mamãe te ama, Tom! 

Ponto Animal

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Dra. Patrícia

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