quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Adaptação de animais resgatados - Dicas

Todos nós sabemos que os gatos tem personalidade muito forte. Cada um tem o seu temperamento, uns mais calmos e outros agressivos. E cada um tem o seu tempo também. Caso você tenha encontrado um gato e esteja com dificuldades para adaptá-lo tanto ao ambiente, quanto a outros animais da casa incluindo os seres humanos (risos), aqui vão algumas dicas de ouro para resolver o probleminha:

1) Respeite o tempo e o espaço do animal.
Não, nós não vamos calcular a velocidade com que ele se aproxima de você com isso. Respeitando o espaço do animal, você fará com que o mesmo se sinta mais confortável, e principalmente, respeitando sua privacidade e seu tempo, você poderá ganhar lentamente sua confiança. Para fazer isso, quando o animal estiver no chão ou em uma cadeira, por exemplo, sente no chão longe dele e aproxime vagarosamente a mão, mas não totalmente. A intenção e fazer com que o gato cheire a ponta dos seus dedos. Caso ele ainda esteja muito arisco, procure colocar algo como caldinho de sachê na pontinha dos seus dedos, assim, o gato irá associar a sua presença com uma coisa boa. Mas lembre-se, respeite o tempo do animal! Alguns já apanharam muito e desconfiam bastante do ser humano. Mas isso não significa que serão ariscos para sempre!

2) Brinque com o gato com varinhas, bolinhas e coisas do tipo. Procure seu brinquedo favorito, teste até encontrar.
Bolinha de papel amassada, caixa de papelão, bolinhas com chocalho, fios de lã (sempre que for usar qualquer tipo de fio em brincadeiras, fique de olho no seu bicho, pois eles tem uma tendência horrível de morder e engolir coisas), são brinquedos bacanas para se passar um tempo com um animal assustado. Mas, por favor, se ele estiver assustado demais, não insista! Respeite-o e tente o contato outra hora.

3) Meu gato novo odeia meu outro gato, e agora?
Calma, não precisa realocar um dos gatos ainda. Vamos tentar fazer algumas coisas: Proporcione coisas prazerosas a ambos os gatos quando estiverem juntos. Distraia a atenção do mais agressivo, com comidinhas, brinquedos e carinho. Caso a situação seja crítica, inicialmente deixe ambos os gatos em cômodos diferentes da casa apenas quando não estiverem sob supervisão. Garanta que ambos os gatos tenham água, comida e a areia própria para que não haja interrupção nas necessidades fisiológicas deles. Lentamente, inicie o processo de adaptação: Não pegue os gatos e obrigue a ficar juntos, pois assim ficarão com mais ódio um do outro. Atraia os gatos para um mesmo cômodo, distraindo ambos com brincadeiras e comida. Dê petiscos ao final das brincadeiras, assim, associarão que a presença do outro não é perigosa. Faça isso por vários dias seguidos, sempre respeitando a escolha de brincar ou não dos gatos. Quando sentir que ambos estão pelo menos sem agressividade um com o outro, atraia-os para o mesmo cômodo e deixe as distrações disponíveis para eles. Mas, ao contrário das outras vezes, você terá que ficar apenas como observador. Se os dois gatos não se atacarem, houve progresso. Se até mesmo mostrarem desinteresse por tudo do ambiente, também houve progresso, pois a indiferença também se aplica ao outro gato.


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