Infelizmente, ainda hoje, existem pessoas que não gostam de gatos. Por muitas vezes achamos bichanos em situação precária, e por muitas vezes não sabemos nem ao menos como dar os primeiros socorros. Claro que, precisamos levar um bichinho debilitado por qualquer motivo para um veterinário, e após a avaliação do profissional, iniciar o tratamento correto.
Quase dois anos atrás, eu e minhas amigas encontramos uma gatinha extremamente fragilizada no campus da nossa faculdade. Ela estava hipotérmica, desnutrida e extremamente desidratada. Ao meu ver, estava dando os últimos miados, mas não foi por isso que desisti dela, muito pelo contrário. Fui até um pouco imprudente: A coloquei em uma caixinha de sapato, e pelo fato de eu não ter carro, peguei dois ônibus até a minha casa e a veterinária com ela. Ela não abria a boca. O rosto dela estava extremamente inchado, um inchaço característico de agressão. E ela era só um filhote.
Quando cheguei a minha querida veterinária, que já me ajudou em alguns outros resgates, ela disse que era provável que a gata não passasse daquela noite. Mas, mesmo assim, nós duas iríamos fazer o possível por ela. Ela recebeu duas injeções, uma para a dor, pois ela não abria a boca, e uma vitamina. A veterinária me recomendou que comprasse sardinha fresca e cozinhasse, pois além dos gatos amarem, ela nutre muito bem. Confesso que foi difícil ver uma gatinha tão pequena sofrer tanto! Mas, com os cuidados certos, cobertores, comida e amor, ela sobreviveu e até hoje tem um lar maravilhoso, onde é amada e muito mimada.
Essa é a Princesa, e essa foto foi tirada dois ou três dias após o resgate dela. Ela estava muito assustada, porém, confiava em mim. O olho direito está bastante inchado, e dá pra notar o inchaço na parte do fucinho e da boca.
Vamos as dicas? Papel e caneta... E vamos lá!
1) Quando encontrar um animal que precisa de ajuda, leve-o primeiramente a um veterinário.
Isso evita que você cometa erros nos cuidados com o animal. Se você não tiver dinheiro para uma consulta, procure em ONGs, protetores, e até grupos do face que disponibilizam endereços de veterinários parceiros que cobram consultas mais baratas para cuidar de bichos resgatados.
2) Cuidado na hora de transportar o animal!
Se você acha que ele está com alguma fratura, primeiramente, ligue para um veterinário que ele irá te instruir como são os procedimentos para transporte de um animal fraturado. É muito importante esse contato, pois assim, evitamos de tornar uma coisa que é simples, em algo mais grave.
3) NÃO MEDIQUE SEM INDICAÇÃO DO VETERINÁRIO.
Não, você não é o Dr. House e o seu bicho resgatado não é nenhum animal de laboratório. Não confie em NINGUÉM que disser o que você tem que fazer, e não tenha um diploma de médico veterinário. As pessoas cometem muitas vezes o erro de dar remédios humanos para os animais, e eu já perdi as contas de quantos casos vi de animais intoxicados por conta de medicação humana. Não façam isso. O veterinário falará o que você deve fazer, como proceder, e como medicar o seu bichinho. Seu animal, ou o animal resgatado, não são brinquedos pra você brincar de laboratório!
4) Dê a alimentação indicada pelo veterinário ou, a alimentação que você já utiliza com os seus gatos.
E se você não souber cuidar de gatos, procure ajuda! Melhor perguntar do que oferecer um cupcake de nutella pro gato, não é mesmo?
5) Acalme o animal. E se acalme também.
A maior parte das vezes, os animais resgatados sofreu muito e tem aversão a pessoas. Cuidado para não se machucar, vá com calma, respeite o tempo do seu animal. Isso irá garantir que tanto você quanto o bicho não fiquem estressados.
Gostaram das dicas? Conta pra gente!
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